segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Olinda: Alto da Sé

A visita à encantadora Olinda começou na Praça do Carmo e Mosteiro de São Bento. Nessa segunda postagem, chegamos às vistas magníficas e às atrativas lojas de artesanato do Alto da Sé.


Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé),
abraçada pelo mar e pela paisagem verdejante. (Vista da Caixa d'Água.)
Foto: Rafa

Você pode conferir o mapa na postagem anterior para escolher o melhor caminho para o Alto da Sé. Para quem chega de carro, tem lugar para estacionar (e flanelinhas também =/). Por falar nisso, dispense os ambulantes, "guias" e repentistas, que cobram valores abusivos dos turistas. 


Estacionamento mais próximo para quem chega pela Rua São Bento.
Ao fundo, a Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição.
Construído no século XVI, destruído pelos holandeses e reconstruído pelos portugueses, é um dos recolhimentos de freiras mais antigos do Brasil e o primeiro sob devoção de Nossa Senhora da Conceição. (Referência: olinda.pe.gov)
Foto: Rafa
As imediações da Av. Sete de Setembro também servem de estacionamento aos visitantes.
Foto: Rafa

Se você vem a pé, após as ladeiras da Rua São Bento, nas proximidades da Academia Santa Gertrudes e da Igreja da Misericórdia, você já tem motivos para achar que a caminhada valeu a pena.

Existem banquinhos de onde você pode aproveitar essa vista, enquanto descansa da subida. 
Como disse o poeta Fernando Pessoa, "tudo vale a pena, se a alma não é pequena"!
Foto: Rafa


Opções não faltam para as compras, não apenas na Sé, mas também nas ladeiras. Grandes lojas e pequenos ateliês oferecem peças do artesanato pernambucano, rendas delicadas, telas inspiradas nas ruas e paisagens de Olinda, bebidas e doces, camisetas espirituosas e diversas lembrancinhas.


Rua Bispo Coutinho, ladeada pelas lojas de artesanato e com o calçamento de pedra levando à Igreja da Sé.
Foto: Rafa

As máscaras de carnaval coloridas decoram as paredes e são vendidas em versões menores, 
para quem quiser levar de lembrança.
Foto: Rafa

Bonitas telas, fiéis às paisagens de Olinda ou fruto da imaginação dos artistas, aguardam para serem escolhidas pelos viajantes.
Foto: Rafa

Bonecos de barro preenchem as paredes de arte, cultura e histórias.
Foto: Rafa

Toda sorte de peças artesanais podem ser encontradas para presentear parentes e amigos na volta da viagem.
Foto: Rafa

Xilogravuras nos porta-chaves e casinhas coloridas para não se esquecer de Olinda.
Foto: Rafa

Quadrinhos para todos os gostos: máscaras, casas coloridas, pessoas nas ladeiras, frutas, peixes, cangaceiros e bonequinhos de pano podem decorar a sua parede com lembranças da viagem.
Foto: Rafa

Redes para pensar na vida (e na próxima viagem!).
Foto: Rafa

Outro feriado ansiosamente aguardado em Pernambuco, além do Carnaval, é o São João: repare nas bandeirinhas. ;)
(Obs.: os bonequinhos lutando capoeira devem estar em Salvador, pois não é tradição daqui, não!)
Foto: Rafa

As bandeiras de Pernambuco e do Brasil dão cor à fonte.
Foto: Rafa

Das camisetas mais tradicionais às mais engraçadinhas, para você escolher quem vai presentear com qual.
Foto: Rafa

Rendas finas embelezam blusas, vestidos, toalhas de mesa de todos os tipos e as paredes das lojas.
Foto: Rafa

Conhecido no Brasil inteiro - e no mundo! -, o tradicional e popular carnaval de Recife é embalado pelo ritmo do frevo e colore as ladeiras com a multidão animada e fantasiada. Os guarda-chuvas representam bem a folia e podem ser encontrados nas lojas em qualquer época do ano.
Foto: Rafa 

Sapos-músicos feitos de conchas dividem as estantes com barquinhos, bonecos de barro e galinhas d'angola.
Foto: Rafa

Bebidas alcoólicas, doces e castanhas, para você presentear a si mesmo!
Foto: Rafa

Ok, compras feitas, seguimos adiante na Rua Bispo Coutinho e chegamos ao Museu de Arte Sacra de Pernambuco (que não visitamos).


O prédio foi construído no século XVII e, inicialmente, serviu como a Casa da Câmara do Senado de Olinda. Com a chegada do primeiro Bispo de Pernambuco, que ali se instalou, passaria a ser Palácio Episcopal. No século XIX, serviu como residência coletiva de religiosos, colégio e quartel durante a 2ª Guerra Mundial. O MASPE foi inaugurado em 1977. Atualmente, o acervo é composto por imagens antigas eruditas policromadas e douradas, além de pinturas, arte sacra popular e objetos do culto nas igrejas. As visitas ocorrem de terça a sexta, das 10h às 16h, e nos finais de semana, das 10h às 14h. O valor é 2 reais (inteira) e 1 real (meia). (Referências: wikipédia e olindaturismo.)
Além do MASPE, você vê a Caixa d'Água (prédio branco) e a Igreja da Sé.
Foto: Rafa

Você já deve ter reparado, nas legendas das fotos, vistas incríveis da tal da "Caixa d'Água". Quase do alto do prédio branco, você tem a melhor vista da cidade. Antigamente, era possível chegar ao topo de escada ou elevador gratuitamente. Há 3 meses, são cobrados absurdos 5 reais e só é possível subir de elevador. 

Sinceramente, eu quis me recusar a contribuir com essa exploração ao turista, mas meus pais insistiram que eu fotografasse especialmente para o blog e patrocinaram as próximas fotos. Meus agradecimentos a eles, meus maiores incentivadores. ;)


O mar de Pernambuco, mais verde do que azul; as árvores, casas e igrejas (do Carmo, de São Pedro e Mosteiro de São Bento); os prédios de Recife ao fundo; o céu de verão na primavera: tudo o que faz dessa vista tão especial.
Foto: Rafa

À direita, o Observatório Astronômico do Alto da Sé, em estilo neoclássico da belle époque, datado de 1896. Próximo a esse local, teria sido descoberto o primeiro cometa em território brasileiro, em 1860. Por muito tempo, funcionou como estação meteorológica. Atualmente, está vinculado ao Espaço Ciência e funciona para observações didáticas aos visitantes: há três pisos temáticos (Lua, Marte e Universo), telescópios e exposições e o passeio é orientado por monitores.
A entrada é gratuita, de terça a domingo, das 16h às 20h e durante os principais fenômenos celestes. (Referências: wikipédia, Guia Quatro Rodas e Espaço Ciência.)

Foto: Rafa
  
As duas fotos anteriores são do alto da Caixa d'Água, mas, para a melhor vista (sim, melhor ainda!), desça o primeiro lance de escadas ao lado do elevador. ;) Os registros seguintes são desse "quase do alto do prédio".

Verde dos coqueiros + verde do mar = país tropical.
À esquerda, o Farol de Olinda, inaugurado no Morro do Serapião em 1941,
após o Farol original, de 1872, ser ameaçado pelo avanço do mar. (Referência: fundaj)

À direita, o conjunto arquitetônico formado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e pelo Seminário de Olinda, instalado onde funcionou o Real Colégio Jesuíta e preservando a arquitetura jesuítica do século XVI. (Referência: olinda.pe.gov)

A área verde, que se estende por cerca de 14 hectares, corresponde ao "Horto d'El Rey", antigamente denominado "Real Viveiro de Plantas". No início do séculos XIX, servia ao estudo da flora nativa e ao trabalho de aclimatação, produção e distribuição de mudas. Vendida para particulares, encerrou as atividades em 1842 e tornou-se o Sítio dos Manguinhos. (Referência: olinda.pe.gov)
Foto: Rafa 

Com esse dia lindo, sou quase fotógrafa profissional. ;)
Na praça, barracas vendem lembrancinhas, camisetas e alimentos.
À esquerda, a Igreja da Sé, que passou por muitas mudanças ao longo de sua existência: de pequena capela de taipa erguida por Duarte Coelho, donatário da Capitania, a Igreja Matriz; com posterior reconstrução em estilo gótico após a expulsão dos holandeses; depois, sucessivas reformas, como a neogótica e a eclética e, em 1983, a mais recente restauração. Atualmente, fachada em estilo colonial maneirista e capelas laterais em estilo barroco. (Referência: olinda.pe.gov)
À direita, a Igreja do Carmo.
Foto: Rafa. 
Após uns bons minutos para contemplar e fotografar a vista deslumbrante, desça para visitar a Igreja da Sé e, novamente, dispense os "guias", caso não queira gastar à toa.

Principalmente para você, que está lendo essa postagem, escrita com o maior carinho e com muita pesquisa, 
os "guias", que cobram uma fortuna, são dispensáveis. Por exemplo, você já leu aqui sobre a Igreja da Sé.
Foto: Rafa 

Vista quase escondida na lateral da Igreja da Sé.
Foto: Rafa

Na rua ao lado da Igreja, ainda existem outras lojas de artesanato, menos imponentes, mas com grande variedade de produtos, além de bonecos gigantes decorativos. 

Para posar de Lampião e Maria Bonita, com direito a chapéu de cangaceiro, que fica à disposição atrás do painel.
Foto: Rafa


Painéis coloridos como o casario.
Foto: Rafa

Não podia faltar em uma postagem sobre Olinda:
um dos tradicionais bonecos gigantes, que saem no Carnaval, 

muitas vezes, representando figuras conhecidas no meio artístico ou político.
Foto: Rafa

Depois do Alto da Sé, nada como um bom almoço com vista para o mar. A próxima postagem é sobre a orla de Olinda. ;)

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