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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aula de História pelo Rio: Theatro, Belas Artes e Biblioteca Nacional

Esta é a segunda de duas postagens sobre o Centro Histórico! Você pode conferir a primeira em: Aula de História pelo Rio: Confeitaria Colombo. ;)

Como você viu no mapa da postagem anterior, o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional ficam bem próximos entre si.

Para conhecer o Theatro, você deve adquirir o ingresso para a visita guiada na bilheteria, no valor de R$ 10 (inteira) ou R$ 5 (meia). A lotação por visita é de 50 pessoas. Horários:
  • Terça a sexta: 11h (exclusivo para alunos de escolas), 12h, 14h, 15h, 16h
  • Sábado e feriados: 11h, 12h, 13h
A visita dura 45 minutos e apresenta informações interessantes sobre a história e a arquitetura do Theatro, que é a construção histórica mais bonita que já conheci. 

Sua obra foi iniciada em 1905 e concluída em 1909 (tempo recorde para um edifício tão grandioso!), sendo decorada com obras de artistas famosos, a exemplo de Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e dos irmãos Bernardelli. Sua última reforma aconteceu no período de 2008 a 2010. 

Parte do encantamento que tenho pelo Theatro provém dos grandes espetáculos a que assisti com minha família. Quando apresentados no domingo de manhã, custavam apenas 1 real por pessoa. Era uma iniciativa muito bacana, do período anterior a 2008, com o objetivo de tornar grandes apresentações acessíveis ao público. Com esse custo simbólico, pudemos nos deslumbrar com balé a ópera de Romeu e Julieta no luxuoso salão.

Fotos somente são permitidas sem a utilização de flash. ;)
Esculturas, pinturas, vitrais, palco, platéia: tem muito mais para se ver do que esses registros daqui do blog.
Créditos: Rafa e Ênio

Enquanto esperávamos o início da visita guiada no Theatro, demos um pulo na Biblioteca Nacional. Os funcionários foram muito atenciosos e, quando pedimos para tirarem uma foto da gente, tiraram várias! Seguem os horários para você se programar:
  • Pesquisa ao acervo geral e periódicos: segunda a sexta, das 9h às 20h; sábados, das 9h às 15h.
  • Pesquisa ao acervo especial (manuscritos, obras raras, cartografia, iconografia): segunda a sexta, das 10h às 18h.
  • Exposições no Espaço Cultural Eliseu Visconti (fundos da Biblioteca Nacional, entrada pelo jardim): terça a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 12h às 17h.
  • Visita orientada: segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 14h (de hora em hora).
  • Mostras de acervo - corredores: no 2ª andar, segunda a sexta, das 9h às 20h e sábados, das 9h às 15h; no 3º andar, segunda a sexta, das 10h às 18h e sábados, das 9h às 15h.

Não tivemos muito tempo para ir além do belo saguão de entrada.
Na época em que morei no Rio, cheguei a visitar o interior da Biblioteca, mas não me recordo dos detalhes. O acervo é calculado em 9 milhões de itens, incluindo muitas obras raras, o que faz da Biblioteca Nacional a maior da América Latina.
Créditos: Rafa e Ênio

Nossa próxima parada foi o Museu Nacional de Belas Artes, que teve origem no conjunto de obras de arte trazido por D. João VI de Portugal, em 1808, ampliado mais tarde com a coleção reunida por Joachin Lebreton, que chefiou a Missão Artística Francesa e enriquecido por novas obras ao longo dos séculos XIX e XX, sendo criado oficialmente somente em 1937. Reúne mais de 70 mil itens de origem nacional ou estrangeira, incluindo pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, mobiliário. Confira o horário de visitação e o valor dos ingressos:
  • Terça a sexta, das 10h às 18h.
  • Sábado, domingo e feriados, das 12h às 17h.
  • Ingressos: 8 reais (inteira) e 4 reais (meia), grátis aos domingos.

A Galeria de Arte Brasileira do Século XIX abriga clássicos como "A Primeira Missa do Brasil" e "Batalha dos Guararapes", de Victor Meireles, e "A Batalha do Avaí", de Pedro Américo. A Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea reúne obras de Eliseu Visconti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, dentre outros.
Créditos: Rafa e Ênio

Se você quiser almoçar pelo centro da cidade, pode passar no Amarelinho, ali perto. O destaque não é bem a comida, mas o prédio fundado em 1921! 

A letra A indica a localização do Amarelinho, perto da Estação da Cinelândia.
Fonte: Google Maps

Essas são fotos dos nossos álbuns antigos: 
no canto superior, a Biblioteca Nacional; no canto inferior, o Amarelinho e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Créditos: Lulu


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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Aula de História pelo Rio: Confeitaria Colombo

Depois de mais de um mês de pausa no relato do Roteiro no Rio de Janeiro, voltei a escrever sobre a Cidade Maravilhosa! Esta é a primeira de duas postagens sobre o Centro Histórico, a segunda você lê em Aula de História pelo Rio: Theatro, Belas Artes e Biblioteca Nacional.

Saímos da orla de Ipanema, passamos no hotel para trocar o "look praiano" por um visual mais arrumado e pegamos o metrô na Estação Botafogo para descermos na Carioca, perto da Confeitaria Colombo. Se quiséssemos descer mais próximos ao Theatro Municipal, ao Belas Artes e à Biblioteca Nacional, a Estação seria Cinelândia, ok? Confere no mapa:


Nosso objetivo: descer na Estação Carioca e subir pela Av. Rio Branco até a Confeitaria Colombo para, depois de um bom café, descer a Av. Rio Branco até o Theatro, o Belas Artes e a Biblioteca Nacional, pegando o metrô na Cinelândia para voltar ao hotel.
Créditos: Foto por Rafa, Mapa por Google Maps ;)

Como eu ainda não tinha um blog na época, as fotos não foram tiradas com a intenção de serem postadas. Então, para fotos mais bonitas dos lugares, indicarei os respectivos sites, como o da Confeitaria Colombo. ;) 

Desde 1894, seus espelhos belgas, mobiliário em jacarandá e bancadas de mármore italiano fazem parte da História do Rio de Janeiro. Seus salões luxuosos já receberam políticos, escritores e artistas, incluindo, dentre os visitantes ilustres, a rainha Elizabeth da Inglaterra em 1968. É claro que você deve reservar seu tempo - e seu dinheiro - para um café na Colombo. 

As delícias - e os valores - do cardápio podem ser encontrados no site e variam:
  • Para salgados, de R$ 6 (empada de queijo) a R$ 24 (camarão empanado com queijo cremoso)
  • Para sanduíches, de R$ 28,50 a R$ 39,50
  • Para saladas, de R$ 28,50 a R$ 39,50
  • Para omeletes e crepes, de R$ 27 a R$ 36,50
  • Para torradas, de R$ 13 a R$ 14,50
  • Para waffles, de R$ 19,50 a R$ 27
  • Para sobremesas, de R$ 13,50 a R$ 19,50
  • Para sorvetes e milk shakes, de R$ 14 a R$ 21,99
  • Para os doces, de R$ 8,80 (quindins, tarteletes de limão e maracujá etc.) a R$ 13,00 (torta sacher)
  • Para as bebidas, de R$ 5,50 a R$ 19,90 
  • Para as opções de café da manhã e chás (com bebidas, pães etc.), de R$ 19,50 a R$ 46
Como somos gulosos, mas não podemos ultrapassar o orçamento, dividimos dois salgados (coxinha de galinha e folheado de camarão, ambos com queijo cremoso, por R$ 9 e R$ 13), um doce (folheado de maçã por R$ 8,80) e dois bules de chocolate quente (R$ 9,80 cada). 

A Confeitaria Colombo fica na Rua Gonçalves Dias, 32, Centro, e funciona de segunda a sexta, das 9h às 19h e, aos finais de semana, das 9h às 17h. Existem peças antigas expostas nas vitrines e souvenirs que podem ser adquiridos pelos visitantes.
Fotos: Rafa e Ênio

Eu tenho que ser sincera:
Dessa vez, assim como das outras vezes em que fui a Colombo, pude constatar que a comida é muito boa, mas que o Toddy que eu faço em casa é bem melhor do que o chocolate quente deles (e nem tenho segredo pra fazer o Toddy). =/ Os bules ainda vieram diferentes: o que era significativamente mais cheio, era ainda menos concentrado... 

Sendo assim, não espere uma xícara cremosa como a da São Braz ou do DeltaExpresso... espere um achocolatado comum e curta o ambiente sofisticado "à la belle époque", que é o diferencial dessa Confeitaria. :) (Por isso, ir à filial do Forte de Copacabana não é a mesma coisa que ir à do Centro.)

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Olinda: Alto da Sé

A visita à encantadora Olinda começou na Praça do Carmo e Mosteiro de São Bento. Nessa segunda postagem, chegamos às vistas magníficas e às atrativas lojas de artesanato do Alto da Sé.


Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé),
abraçada pelo mar e pela paisagem verdejante. (Vista da Caixa d'Água.)
Foto: Rafa

Você pode conferir o mapa na postagem anterior para escolher o melhor caminho para o Alto da Sé. Para quem chega de carro, tem lugar para estacionar (e flanelinhas também =/). Por falar nisso, dispense os ambulantes, "guias" e repentistas, que cobram valores abusivos dos turistas. 


Estacionamento mais próximo para quem chega pela Rua São Bento.
Ao fundo, a Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição.
Construído no século XVI, destruído pelos holandeses e reconstruído pelos portugueses, é um dos recolhimentos de freiras mais antigos do Brasil e o primeiro sob devoção de Nossa Senhora da Conceição. (Referência: olinda.pe.gov)
Foto: Rafa
As imediações da Av. Sete de Setembro também servem de estacionamento aos visitantes.
Foto: Rafa

Se você vem a pé, após as ladeiras da Rua São Bento, nas proximidades da Academia Santa Gertrudes e da Igreja da Misericórdia, você já tem motivos para achar que a caminhada valeu a pena.

Existem banquinhos de onde você pode aproveitar essa vista, enquanto descansa da subida. 
Como disse o poeta Fernando Pessoa, "tudo vale a pena, se a alma não é pequena"!
Foto: Rafa


Opções não faltam para as compras, não apenas na Sé, mas também nas ladeiras. Grandes lojas e pequenos ateliês oferecem peças do artesanato pernambucano, rendas delicadas, telas inspiradas nas ruas e paisagens de Olinda, bebidas e doces, camisetas espirituosas e diversas lembrancinhas.


Rua Bispo Coutinho, ladeada pelas lojas de artesanato e com o calçamento de pedra levando à Igreja da Sé.
Foto: Rafa

As máscaras de carnaval coloridas decoram as paredes e são vendidas em versões menores, 
para quem quiser levar de lembrança.
Foto: Rafa

Bonitas telas, fiéis às paisagens de Olinda ou fruto da imaginação dos artistas, aguardam para serem escolhidas pelos viajantes.
Foto: Rafa

Bonecos de barro preenchem as paredes de arte, cultura e histórias.
Foto: Rafa

Toda sorte de peças artesanais podem ser encontradas para presentear parentes e amigos na volta da viagem.
Foto: Rafa

Xilogravuras nos porta-chaves e casinhas coloridas para não se esquecer de Olinda.
Foto: Rafa

Quadrinhos para todos os gostos: máscaras, casas coloridas, pessoas nas ladeiras, frutas, peixes, cangaceiros e bonequinhos de pano podem decorar a sua parede com lembranças da viagem.
Foto: Rafa

Redes para pensar na vida (e na próxima viagem!).
Foto: Rafa

Outro feriado ansiosamente aguardado em Pernambuco, além do Carnaval, é o São João: repare nas bandeirinhas. ;)
(Obs.: os bonequinhos lutando capoeira devem estar em Salvador, pois não é tradição daqui, não!)
Foto: Rafa

As bandeiras de Pernambuco e do Brasil dão cor à fonte.
Foto: Rafa

Das camisetas mais tradicionais às mais engraçadinhas, para você escolher quem vai presentear com qual.
Foto: Rafa

Rendas finas embelezam blusas, vestidos, toalhas de mesa de todos os tipos e as paredes das lojas.
Foto: Rafa

Conhecido no Brasil inteiro - e no mundo! -, o tradicional e popular carnaval de Recife é embalado pelo ritmo do frevo e colore as ladeiras com a multidão animada e fantasiada. Os guarda-chuvas representam bem a folia e podem ser encontrados nas lojas em qualquer época do ano.
Foto: Rafa 

Sapos-músicos feitos de conchas dividem as estantes com barquinhos, bonecos de barro e galinhas d'angola.
Foto: Rafa

Bebidas alcoólicas, doces e castanhas, para você presentear a si mesmo!
Foto: Rafa

Ok, compras feitas, seguimos adiante na Rua Bispo Coutinho e chegamos ao Museu de Arte Sacra de Pernambuco (que não visitamos).


O prédio foi construído no século XVII e, inicialmente, serviu como a Casa da Câmara do Senado de Olinda. Com a chegada do primeiro Bispo de Pernambuco, que ali se instalou, passaria a ser Palácio Episcopal. No século XIX, serviu como residência coletiva de religiosos, colégio e quartel durante a 2ª Guerra Mundial. O MASPE foi inaugurado em 1977. Atualmente, o acervo é composto por imagens antigas eruditas policromadas e douradas, além de pinturas, arte sacra popular e objetos do culto nas igrejas. As visitas ocorrem de terça a sexta, das 10h às 16h, e nos finais de semana, das 10h às 14h. O valor é 2 reais (inteira) e 1 real (meia). (Referências: wikipédia e olindaturismo.)
Além do MASPE, você vê a Caixa d'Água (prédio branco) e a Igreja da Sé.
Foto: Rafa

Você já deve ter reparado, nas legendas das fotos, vistas incríveis da tal da "Caixa d'Água". Quase do alto do prédio branco, você tem a melhor vista da cidade. Antigamente, era possível chegar ao topo de escada ou elevador gratuitamente. Há 3 meses, são cobrados absurdos 5 reais e só é possível subir de elevador. 

Sinceramente, eu quis me recusar a contribuir com essa exploração ao turista, mas meus pais insistiram que eu fotografasse especialmente para o blog e patrocinaram as próximas fotos. Meus agradecimentos a eles, meus maiores incentivadores. ;)


O mar de Pernambuco, mais verde do que azul; as árvores, casas e igrejas (do Carmo, de São Pedro e Mosteiro de São Bento); os prédios de Recife ao fundo; o céu de verão na primavera: tudo o que faz dessa vista tão especial.
Foto: Rafa

À direita, o Observatório Astronômico do Alto da Sé, em estilo neoclássico da belle époque, datado de 1896. Próximo a esse local, teria sido descoberto o primeiro cometa em território brasileiro, em 1860. Por muito tempo, funcionou como estação meteorológica. Atualmente, está vinculado ao Espaço Ciência e funciona para observações didáticas aos visitantes: há três pisos temáticos (Lua, Marte e Universo), telescópios e exposições e o passeio é orientado por monitores.
A entrada é gratuita, de terça a domingo, das 16h às 20h e durante os principais fenômenos celestes. (Referências: wikipédia, Guia Quatro Rodas e Espaço Ciência.)

Foto: Rafa
  
As duas fotos anteriores são do alto da Caixa d'Água, mas, para a melhor vista (sim, melhor ainda!), desça o primeiro lance de escadas ao lado do elevador. ;) Os registros seguintes são desse "quase do alto do prédio".

Verde dos coqueiros + verde do mar = país tropical.
À esquerda, o Farol de Olinda, inaugurado no Morro do Serapião em 1941,
após o Farol original, de 1872, ser ameaçado pelo avanço do mar. (Referência: fundaj)

À direita, o conjunto arquitetônico formado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e pelo Seminário de Olinda, instalado onde funcionou o Real Colégio Jesuíta e preservando a arquitetura jesuítica do século XVI. (Referência: olinda.pe.gov)

A área verde, que se estende por cerca de 14 hectares, corresponde ao "Horto d'El Rey", antigamente denominado "Real Viveiro de Plantas". No início do séculos XIX, servia ao estudo da flora nativa e ao trabalho de aclimatação, produção e distribuição de mudas. Vendida para particulares, encerrou as atividades em 1842 e tornou-se o Sítio dos Manguinhos. (Referência: olinda.pe.gov)
Foto: Rafa 

Com esse dia lindo, sou quase fotógrafa profissional. ;)
Na praça, barracas vendem lembrancinhas, camisetas e alimentos.
À esquerda, a Igreja da Sé, que passou por muitas mudanças ao longo de sua existência: de pequena capela de taipa erguida por Duarte Coelho, donatário da Capitania, a Igreja Matriz; com posterior reconstrução em estilo gótico após a expulsão dos holandeses; depois, sucessivas reformas, como a neogótica e a eclética e, em 1983, a mais recente restauração. Atualmente, fachada em estilo colonial maneirista e capelas laterais em estilo barroco. (Referência: olinda.pe.gov)
À direita, a Igreja do Carmo.
Foto: Rafa. 
Após uns bons minutos para contemplar e fotografar a vista deslumbrante, desça para visitar a Igreja da Sé e, novamente, dispense os "guias", caso não queira gastar à toa.

Principalmente para você, que está lendo essa postagem, escrita com o maior carinho e com muita pesquisa, 
os "guias", que cobram uma fortuna, são dispensáveis. Por exemplo, você já leu aqui sobre a Igreja da Sé.
Foto: Rafa 

Vista quase escondida na lateral da Igreja da Sé.
Foto: Rafa

Na rua ao lado da Igreja, ainda existem outras lojas de artesanato, menos imponentes, mas com grande variedade de produtos, além de bonecos gigantes decorativos. 

Para posar de Lampião e Maria Bonita, com direito a chapéu de cangaceiro, que fica à disposição atrás do painel.
Foto: Rafa


Painéis coloridos como o casario.
Foto: Rafa

Não podia faltar em uma postagem sobre Olinda:
um dos tradicionais bonecos gigantes, que saem no Carnaval, 

muitas vezes, representando figuras conhecidas no meio artístico ou político.
Foto: Rafa

Depois do Alto da Sé, nada como um bom almoço com vista para o mar. A próxima postagem é sobre a orla de Olinda. ;)

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domingo, 5 de outubro de 2014

Olinda: Praça do Carmo e Mosteiro de São Bento

A expressão "Oh... linda!" é clichê para referir-se à cidade, principalmente em uma espetacular manhã de sol. Se você vem a Recife, esticar até Olinda é obrigação. 

Olinda, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Ao fundo, o Mosteiro de São Bento. À direita, a Prefeitura Municipal de Olinda.
Foto: Rafa

A descrição da UNESCO justifica a inclusão na lista de Patrimônios Mundiais em 1982. Segue a tradução que fiz de alguns trechos:
"O centro histórico de Olinda, o qual está localizado a alguns quilômetros ao norte (...) de Recife, ainda permanece com o charme de cidade museu do período colonial. Olinda foi fundada em 1537 pelo português Duarte Coelho (...) e cresceu rapidamente devido ao cultivo de cana de açúcar na região de Pernambuco (...). Desde o século 16, igrejas e conventos (...) foram construídos pelas missões religiosas. 
Os holandeses ocuparam a região de 1630 a 1654 e construíram uma cidade bem planejada, onde hoje está localizada Recife. O governo dos holandeses prosperou com a produção de cana de açúcar nas plantações localizadas no rico solo ao longo da costa. Contudo, os invasores incendiaram Olinda e criaram uma administração (...) centrada em Recife.
Os portugueses retomaram Pernambuco em 1654 e recuperaram Olinda, que se tornou mais uma vez uma cidade importante (...). No início do século 18, desenvolveu-se uma rivalidade entre Olinda, capital administrativa (...) e residência dos grandes proprietários de terras, e Recife, (...) habitado por comerciantes, empresários e trabalhadores. 
Recife continuou a prosperar (...) e tornou-se capital da província em 1827, enquanto Olinda teve um declínio. Pernambuco foi cenário de diversas rebeliões contra o domínio português (...) e tornou-se um estado da República Brasileira em 1891.
A maior parte da malha urbana de Olinda data do século 18, embora incorpore alguns monumentos mais antigos. 
As qualidades únicas do Centro Histórico provém do equilíbrio preservado entre construções públicas e privadas e paisagens verdejantes (...). É uma cidade de vistas surpreendentes: uma das numerosas igrejas, conventos barrocos ou (...) capelas pode aparecer inesperadamente ao virar a esquina. Os refinamentos elaborados (...) das principais estruturas arquitetônicas contrastam com a charmosa simplicidade do casario pintado de cores vivas e das fachadas revestidas de azulejos.
Nas últimas décadas, Olinda - uma cidade (...) muito apreciada pelos artistas - tem sido objeto de numerosas medidas de preservação. Prédios históricos (...) tem sido restaurados e a construção de novos edifícios tem sido regulada por um plano diretor (...)."


Casas de Olinda, Igreja de São Pedro e Mosteiro de São Bento entremeados por verde,
contrastando com os prédios de Recife no horizonte. (Vista da Caixa d'Água.)
Foto: Rafa

A artística e bucólica Olinda é colada na vizinha moderna e congestionada Recife. Você pode pesquisar os ônibus no site da empresa Grande Recife e estimar os valores para as tarifas de táxi no Calculador de Tarifa de Táxi. A Praça do Carmo é o ponto de partida para as ladeiras, as quais você pode percorrer a pé ou de carro. 

A Igreja do Carmo, instalação mais antiga da Ordem dos Carmelitas nas Américas, foi construída em 1580 como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo. Foi destruída durante a ocupação holandesa e recuperada com o retorno dos portugueses. Contudo, no início do século 20, novamente em ruínas, correu o risco de ser extinta durante a reforma urbana de Recife e Olinda, que previa a estruturação de uma grande avenida no local. Foi salva por seu valor histórico, ao ser tombada pelo Serviço Nacional do Patrimônio Histórico, em 1938. Novamente em risco, dessa vez de desabamento, iniciaram-se obras de drenagem em 1996 para que se mantivesse firme e obras de restauro em 2006, sendo entregue à cidade em 2012, para alegria dos moradores e dos visitantes. (Referência: olinda.pe.govmimo.art.br)
No Natal, um grande presépio decora a frente da Igreja.
No Carnaval, os arredores da praça servem de concentração para diversos blocos.
Foto: Rafa


Situado em uma casa próxima, você encontra o Posto de Informação Turística, com mapas úteis e vários folhetos à disposição. 



Como o calor é constante em Pernambuco, a visita ao Posto pode ser aproveitada para se refrescar no ar condicionado! :P
Endereço: Av. Liberdade, 98, Carmo
Foto: Rafa



Ao continuar pela Av. Liberdade, você chega à Praça João Alfredo que, embora seja pequena, abriga a todos que vem curtir a folia - pierrots, colombinas, piratas, princesas, fadas e super-heróis - no Carnaval.

Na praça, a Igreja de São Pedro Apóstolo, da segunda metade do século XVIII. 
Alcançada por uma pequena escadaria, tem torre única e interior simples. (Referência: olinda.pe.gov)
Foto: Rafa

Existem vários caminhos pelas ladeiras e você deve escolher o mais adequado aos seus interesses (igrejas, restaurantes, lojas, paisagens), ao seu grupo (pessoas com dificuldade de locomoção ou não), ao meio de transporte (a pé ou de carro) e ao ponto de partida (Praça do Carmo ou pousada no centro histórico).

Das Praças do Carmo e João Alfredo (aproximadamente no centro do mapa),
 você pode seguir para o Alto da Sé (canto superior) ou para o Mosteiro de São Bento (canto inferior).
Créditos: Rafa, com ajuda do Google Maps. ;)

Nós seguimos o passeio de carro pela Av. Sete de Setembro até o encantador casario colorido da Rua São Bento.

Ruas tranquilas em uma manhã de sábado no mês de Outubro.
Foto: Rafa

Ao final da Rua, você vê o Mosteiro de São Bento parecendo um cartão postal, emoldurado pelo céu azul. É aberto para visitação todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h, com missas todos os dias às 06h30 e canto gregoriano aos domingos às 10h.


Segunda instalação beneditina no Brasil, o Mosteiro de São Bento de Olinda foi construído a partir de 1586, destruído pelos holandeses e reconstruído de 1654 a 1759, no estilo barroco. Abrigou a primeira Escola de Direito do Brasil, fundada em 1811, por mais de duas décadas. A igreja é austera, com interior de nave única e forro pintado com motivos florais. O teto da capela-mor é ornado com pinturas conventuais. O altar-mor possui retábulo de influência barroca, neoclássica e rococó e madeira revestida em ouro. (Referência: olinda.pe.gov)
Todo o interior da igreja apresenta ricos e elaborados detalhes para o deslumbramento dos visitantes.
Foto: Rafa

A pé, a caminhada do Mosteiro até o Alto da Sé, no sol e nas ladeiras, é cansativa... mas, como se fala aqui no Nordeste, "vamos simbora"! Dá uma olhadinha no mapa para escolher o seu trajeto, que amanhã eu compartilho a continuação do meu roteiro. ;) 
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terça-feira, 29 de julho de 2014

Pernambuco: postagem-índice

Enquanto eu não elaboro oficialmente um roteiro para Recife e Olinda, vou reunindo as postagens de Pernambuco aqui. :)

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Vista a partir de Olinda, com prédios de Recife ao fundo.
Foto: Rafa

Bares e restaurantes:
Delivery:
Lanchonetes:
Compras:
Passeios:

Porto de Galinhas
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