sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aula de História pelo Rio: Theatro, Belas Artes e Biblioteca Nacional

Esta é a segunda de duas postagens sobre o Centro Histórico! Você pode conferir a primeira em: Aula de História pelo Rio: Confeitaria Colombo. ;)

Como você viu no mapa da postagem anterior, o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional ficam bem próximos entre si.

Para conhecer o Theatro, você deve adquirir o ingresso para a visita guiada na bilheteria, no valor de R$ 10 (inteira) ou R$ 5 (meia). A lotação por visita é de 50 pessoas. Horários:
  • Terça a sexta: 11h (exclusivo para alunos de escolas), 12h, 14h, 15h, 16h
  • Sábado e feriados: 11h, 12h, 13h
A visita dura 45 minutos e apresenta informações interessantes sobre a história e a arquitetura do Theatro, que é a construção histórica mais bonita que já conheci. 

Sua obra foi iniciada em 1905 e concluída em 1909 (tempo recorde para um edifício tão grandioso!), sendo decorada com obras de artistas famosos, a exemplo de Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e dos irmãos Bernardelli. Sua última reforma aconteceu no período de 2008 a 2010. 

Parte do encantamento que tenho pelo Theatro provém dos grandes espetáculos a que assisti com minha família. Quando apresentados no domingo de manhã, custavam apenas 1 real por pessoa. Era uma iniciativa muito bacana, do período anterior a 2008, com o objetivo de tornar grandes apresentações acessíveis ao público. Com esse custo simbólico, pudemos nos deslumbrar com balé a ópera de Romeu e Julieta no luxuoso salão.

Fotos somente são permitidas sem a utilização de flash. ;)
Esculturas, pinturas, vitrais, palco, platéia: tem muito mais para se ver do que esses registros daqui do blog.
Créditos: Rafa e Ênio

Enquanto esperávamos o início da visita guiada no Theatro, demos um pulo na Biblioteca Nacional. Os funcionários foram muito atenciosos e, quando pedimos para tirarem uma foto da gente, tiraram várias! Seguem os horários para você se programar:
  • Pesquisa ao acervo geral e periódicos: segunda a sexta, das 9h às 20h; sábados, das 9h às 15h.
  • Pesquisa ao acervo especial (manuscritos, obras raras, cartografia, iconografia): segunda a sexta, das 10h às 18h.
  • Exposições no Espaço Cultural Eliseu Visconti (fundos da Biblioteca Nacional, entrada pelo jardim): terça a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 12h às 17h.
  • Visita orientada: segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 14h (de hora em hora).
  • Mostras de acervo - corredores: no 2ª andar, segunda a sexta, das 9h às 20h e sábados, das 9h às 15h; no 3º andar, segunda a sexta, das 10h às 18h e sábados, das 9h às 15h.

Não tivemos muito tempo para ir além do belo saguão de entrada.
Na época em que morei no Rio, cheguei a visitar o interior da Biblioteca, mas não me recordo dos detalhes. O acervo é calculado em 9 milhões de itens, incluindo muitas obras raras, o que faz da Biblioteca Nacional a maior da América Latina.
Créditos: Rafa e Ênio

Nossa próxima parada foi o Museu Nacional de Belas Artes, que teve origem no conjunto de obras de arte trazido por D. João VI de Portugal, em 1808, ampliado mais tarde com a coleção reunida por Joachin Lebreton, que chefiou a Missão Artística Francesa e enriquecido por novas obras ao longo dos séculos XIX e XX, sendo criado oficialmente somente em 1937. Reúne mais de 70 mil itens de origem nacional ou estrangeira, incluindo pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, mobiliário. Confira o horário de visitação e o valor dos ingressos:
  • Terça a sexta, das 10h às 18h.
  • Sábado, domingo e feriados, das 12h às 17h.
  • Ingressos: 8 reais (inteira) e 4 reais (meia), grátis aos domingos.

A Galeria de Arte Brasileira do Século XIX abriga clássicos como "A Primeira Missa do Brasil" e "Batalha dos Guararapes", de Victor Meireles, e "A Batalha do Avaí", de Pedro Américo. A Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea reúne obras de Eliseu Visconti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, dentre outros.
Créditos: Rafa e Ênio

Se você quiser almoçar pelo centro da cidade, pode passar no Amarelinho, ali perto. O destaque não é bem a comida, mas o prédio fundado em 1921! 

A letra A indica a localização do Amarelinho, perto da Estação da Cinelândia.
Fonte: Google Maps

Essas são fotos dos nossos álbuns antigos: 
no canto superior, a Biblioteca Nacional; no canto inferior, o Amarelinho e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Créditos: Lulu


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